Os Exames Complementares são para nos informar sobre uma determinada doença ou alteração em nosso organismo. É um meio e não um fim, além de terem suas limitações. Portanto, deve-se levar em consideração os dados obtidos com a anamnese e exame clínico para saber qual o Exame Complementar a ser solicitado de forma a colaborar na realização do diagnóstico.
No BOLETIM do CRO-RJ de Janeiro/2013 saiu o seguinte artigo em Protocolo Clínico: "Solicitação de Exames Complementares mais usados em Odontologia", o qual compartilhamos aqui no Blog para contribuir com um bom diagnóstico em sua prática profissional na saúde.
"Em pacientes saudáveis, sem anormalidade no pré-operatório, os exames laboratoriais são, na maioria das vezes, normais ou desprovidos de significado clínico sem influência na evolução pós-operatória. Exames laboratoriais devem ser solicitados de maneira seletiva, apenas naqueles com patologias de base ou anamnese sugestiva de patologia.
1- Sangue:
1.1. - Hemograma completo: consiste numa série de testes efetuados em amostra de sangue periférico, que fornecem inúmeras informações sobre o sistema hematológico e muitos outros sistemas orgânicos.
1.2. - Uréia: é uma medida indireta e aproximada da função renal e da taxa de filtração glomerular (se houver função hepática normal). Trata-se, também, de uma medida da função hepática.
1.3. - Glicose: é uma medida direta de glicose sanguínea. É mais comumente utilizado na avaliação de pacientes diabéticos.
1.4. - Creatinina: é utilizada para estabelecer diagnóstico de comprometimento da função renal.
1.5. - Coagulograma + plaquetas. Provas de coagulação não são úteis, a menos que a história do paciente sugira coagulopatia ou tendências hemorrágicas.
2- Urina:
Elementos anormais e sedimentos (E.A.S.).
3- Cultura e antibiograma:
Pacientes com infecções, realizar colheita do material para cultura e antibiograma, se possível, antes de ministrar o antibiótico.
4- Realizar testes de coagulação:
Quando o uso de terapia anticoagulante, história pessoal ou familiar de sangramentos e evidência de doença hepática.
5- Solicitar testes de função renal e hepática:
Somente se a condição clínica ou uso de medicação, indicar tais testes (o rim é um importante órgão excretor).
Obs: Radiografia pulmonar e Eletrocardiograma devem ser solicitados de maneira seletiva, avaliados pelo médico clínico ou cardiologista.
6- Avaliação pré-anestésica:
• ASA I – saudável.
• ASA II – doença sistêmica leve.
• ASA III – doença grave, mas não incapacitante.
• ASA IV – doença grave, com risco de vida.
• ASA V – paciente moribundo, com prognóstico de sobrevida menor que 24 horas.
• ASA VI – paciente com morte cerebral (doador de órgãos).
7. Risco cirúrgico pré-operatório:
Sua solicitação deve conter informações das características do procedimento, tipo de anestesia, tempo previsto para o procedimento, sangramento estimado e possíveis complicações."
Autor:
Roberto Prado CD (CRO-RJ 11.858)
Especialista, Mestre e Doutor em Cirurgia Buco Maxilo Facial
Prof. Adjunto de Cirurgia Buco Maxilo Facial (UERJ)
Fonte: Boletim do CRO-RJ de Janeiro/2013 - Educação Continuada
Elementos anormais e sedimentos (E.A.S.).
3- Cultura e antibiograma:
Pacientes com infecções, realizar colheita do material para cultura e antibiograma, se possível, antes de ministrar o antibiótico.
4- Realizar testes de coagulação:
Quando o uso de terapia anticoagulante, história pessoal ou familiar de sangramentos e evidência de doença hepática.
5- Solicitar testes de função renal e hepática:
Somente se a condição clínica ou uso de medicação, indicar tais testes (o rim é um importante órgão excretor).
Obs: Radiografia pulmonar e Eletrocardiograma devem ser solicitados de maneira seletiva, avaliados pelo médico clínico ou cardiologista.
6- Avaliação pré-anestésica:
• ASA I – saudável.
• ASA II – doença sistêmica leve.
• ASA III – doença grave, mas não incapacitante.
• ASA IV – doença grave, com risco de vida.
• ASA V – paciente moribundo, com prognóstico de sobrevida menor que 24 horas.
• ASA VI – paciente com morte cerebral (doador de órgãos).
7. Risco cirúrgico pré-operatório:
Sua solicitação deve conter informações das características do procedimento, tipo de anestesia, tempo previsto para o procedimento, sangramento estimado e possíveis complicações."
Autor:
Roberto Prado CD (CRO-RJ 11.858)
Especialista, Mestre e Doutor em Cirurgia Buco Maxilo Facial
Prof. Adjunto de Cirurgia Buco Maxilo Facial (UERJ)
Fonte: Boletim do CRO-RJ de Janeiro/2013 - Educação Continuada
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